QUEDA E RESTAURAÇÃO - parte 3

2 - O processo da restauração(bem visto na parábola do filho pródigo, em Lc 15.11-32 e também no Sl 51). a - Confronto com a verdade. - É necessário o reconhecimento do estado de servidão ao pecado e saparação de Deus. - Esse reconhecimento é fruto da voz do Espírito de Deus falando ao nosso coração sobre a necessidade de um acerto com o Senhor. - Quando conhecemos a Palavra de Deus, ela também opera isso em nós, já que (Hb 4.12) É viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra aos ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração" b - Decisão de deixar o erro para trás. - O reconhecimento do erro sem a disposição de sair dele não produz qualquer efeito. - Se deixar o erro para trás será mais ou menos difícil, vai depender do estágio de envolvimento com o pecado. Mas o caminho de volta (de abandonar o pecado) sempre será possível. c - Reconhecimento e pedido de perdão a Deus. - Davi nos ensina sobre isso no Sl 51 (vv.2 e 10) "Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado... Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável..." - Na parábola do filho pródigo, Jesus nos ensina que todo o pecado é contra Deus, primeiramente, ainda que tenha sido direcionado a outra pessoa - Lc 15.21. - Nosso Deus sempre está disposto a nos perdoar as falhas. Como já dito aqui, Ele nunca se surpreende com nossos erros e falhas (Sl 103.14 - "Pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó"). - Jesus Cristo veio a esse mundo exatamente para resolver o problema do pecado sobre a humanidade. Ele pagou o preço da nossa redenção, completamente. - A Bíblia é enfática sobre o desejo de Deus de ver o ser humano restaurado e sua alegria quando isso acontece - Lc 15.7 e 2 Tm 2.4.

QUEDA E RESTAURAÇÃO - 2 SM 12.1-15A - PARTE 2

O apóstolo João nos diz (1 Jo 2.15-17) que somos tentados em três atitudes (Eva e Jesus foram tentados nessas mesmas coisas): a - "Cobiça da carne" - A cobiça pelo prazer físico, ou seja, a preocupação com a satisfação dos desejos físicos; o oposto disso é o autocontrole. b - "Cobiça dos olhos" - A cobiça por tudo o que vemos, ou seja, almejar e acumular coisas, curvando-se ao deus do materialismo; oposto disso é um espírito de generosidade. c - "Ostentação dos bens" - O orgulho por nossas posses, a obsessão pela condição, posição ou por ser importante; o oposto a isso é o compromisso de servir com humildade. 4 - Negação da bondade de Deus. 1 - Nesse momento, o ser humano passa a acreditar que Deus não deseja o melhor para ele, que o Senhor está escondendo o caminho da verdadeira felicidade. Existe, nesse ponto, uma racionalização do erro. a - "Por que Deus me privaria de algo tão bom?" b - "Se Deus quer, realmente, o melhor para mim, então isso tem que ser parte desse plano." c - "Continuar nessa situação (ou sem ter isso) é uma prova de que Deus não é bom." 2 - Agora é o ponto em que começamos a "brincar" com o pecado, testando para ver se seria, realmente algo ruim. a - Foi o momento em que Eva parou para comtenplar a árvore, e ver que "parecia agradável ao paladar, atraente aos olhos, e desejável para dela se obter discernimento." b - Foi o momento em que Davi chamou Bate-Seba ao palácio para uma conversa informal. c - É o momento em que achamos que aquilo que faremos "não tem nada a ver", ninguém vai morrer por causa disso". 5 - A desobediência. a - É o consequente resultado dos passos anteriores, já que nosso foco não está mais no Senhor. b - É uma decisão da pessoa, algo consiente. c - Normalmente nada demais acontece em seguida (como raios caindo do céu, terremotos, vozes fortes, etc). d - Quase sempre, a desobediência a Deus afeta outras pessoas, principalmente as que mais amamos. 2 - SOBRE A RESTAURAÇÃO 1 - É, também, um processo. Sua extenção depende da gravidade do que cometemos (ainda que o pecado sempre seja algo grave). a - Por exemplo, ainda estamos vivendo o processo de restauração de todas as coisas, que começõu no Eden e terminará no dia em que veremos "novos céus e nova terra" - Ap 21.1. b - Existem situações que são resolvidas por simples acerto de contas e pedido de perdão; outras demoram mais e exigem maior reparação e cura.

QUEDA E RESTAURAÇÃO - 2 SM 1.1-15A - parte 1

1 - Sobre a "queda", o falhar, o pecar, o cair em pecado a - É algo inerente ao ser humano. A verdade é que Deus nunca vai se surpreender como nossas falhas, pois Ele sabe que isso é algo natural em quem nasce debaixo da condição de pacador. A mulher, dando ouvidos à serpente, comeu do fruto da árvore proibida e cometeu o primeiro pecado da humanidade. "Como semente gera semente da mesma espécie", nós, sementes de Adão, herdamos a natureza pecaminosa. Assim, "por um só homem entrou o pecado no mundo / pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus - Rm 3.23; 5.12. b - O processo da "Queda" (que é na prática uma repetição do que aconteceu em Gn 3.1-6.) a - Relaxamento (baixando a guarda da vigilância), que se dá pelo distanciamento dos demais (ouvindo os desejos do coração), pela escolha do conforto em lugar do que deve ser feito, etc. 1 - Satanás ataca quando sabe que estamos mais vulneráveis e suscetíveis às suas táticas. Ele não é cavalheiro, mas covarde. 2 - Normalmente estamos mais fracos em momentos nos quais pensamos estar mais fortes e seguros. b - Dúvida sobre a Palavra de Deus, seus mendamentos e diretrizes. 1 - É um momento no qual é feita a pergunta: "será que Deus realmente disse isso mesmo a resteito desse assunto?" 2 - Desde a primeira vez em que essa pergunta foi feita, fica evidente a necessidade de conhecermos a Palavra de Deus por nós mesmos, não baseando nossa fé apenas no testemunho de outras pessoas, por mais piedosas que elas sejam. 3 - Davi tinha ordens, como Rei, vindas de Deus, sobre o assunto "casamento" - Dt 17.17 - "Ele não deverá tomar para si muitas mulheres; se o fizesse, desviará o seu coração..." c - Insatisfação com a vontade de Deus. 1 - Essa insatisfação pode acontecer por causa de uma [unica coisa que não podemos ter (que nos foi privada pelo mandamento divino), apesar de termos acesso a inúmeras outras, por vezes, até bem parecidas. 2 - Isso se intensificou ainda mais porque Eva tolerou a tentação ao conversar com a serpente sobre ela. 3 - Então, somos tentados a contradizer o mandamento de Deus absoluta e deliberadamente. É o confronto da Palavra de Deus com a palavra de Satanás, e a escolha se torna bem fácil. Em relação às tentações, a Bíblia nos ensina a fugir delas, e não ficar falando a respeito (em discussões ou intermináveis desabafos) ou enfrentá-las. a - Foi o que fez José, em Gn 39. b - Paulo nos ensina a mesma coisa - 2 Tm 2.22. c - Jesus disse que devemos nos livrar de qualquer coisa que nos leve a pecar - Mt 5.29,30. d - Se Eva houvesse corrido para Deus, perguntando a Ele sobre o assunto proposto pela Serpente(ao invés de achar que poderia lidar sozinha com a situação), o desfecho da história da humanidade seria outro.