sábado, 12 de janeiro de 2013

EQUIVOCOS A RESPEITO DA CONFISSÃO, DO CELIBATO, DO PRÓPRIO MINISTÉRIO SACERDOTAL E A INVENÇÃO DO PURGATÓRIO - 2ª parte

As consequências de todos esses erros foram: 1 - Os cristãos se tornaram escravos do clero. 2 - Os cristãos se tornaram pessoas absolutamente passiavas, já que podiam deixar tudo por conta dos "sacerdotes". 3 - Os cristãos ficaram totalmente desorientados, uma vez que seus líderes, por não viverem uma vida comum, não podiam entendê-los bem e, para complicar as coisas, a interação com eles (a confissão) era totalmente improdutiva. 4 - A existência de um falso vigário de Cristo prejudicou a convivência com o verdadeiro (João 14.16,17). 5 - Pedofilia, homossexualismo e vários outros tipos de pecados sexuais cometidos pelos membros do clero, em decorrência do celibato forçado. O povo evangélico precisa cuidar-se porque, se observarmos bem, uma boa parte de nós já começa a ensinar um retorno àqueles mesmos erros. Senão vejamos: 1 - Há um inquietante e crescente clericalismo no meio evangélico (roupas especiais; títulos honoríficos; etc) Contraste: Mateus 26.48. 2 - Observam-se distorções cada vez mais acentuadas acerca do serviço cristão. Os frequentadores das igrejas estão cada vez mais movidos pelo desejo de ser servido ao invés de servir a Cristo e aos irmãos. Mateus 20.28; João 13.13-15; Filipenses 2.3-11. 3 - A vida cristã está cada vez mais restrita aos momentos de cultos nos templos. 4 - Observa-se uma má compreenção do significado da Ceis do Senhor ("a Santa Ceia"). Aqui há, pelo menos, dois problemas: 1 Escessivo valor dado aos elementos em prejuízo daquilo que eles representam (analisar 1 Corintios 11.17-34). 2 - Falta de interação (comunhão) entre os membros (ver, especialmente, os versos 21, 29 e 33)

EQUIVOCOS A RESPEITO DA CONFISSÃO, DO CELIBATO, DO PRÓPRIO MINISTÉRIO SACERDOTAL E A INVENÇÃO DO PURGATÓRIO 1ª parte

Uma das coisas mais importantes para a Igreja é a maneira como ela vê a si mesma. Os cristãos precisam exercer neste mundo o papel que Jesus determinou que exerçam. Temos de ser aquilo que o Senhor da Igreja quer que sejamos. A partir de um certo tempo de sua história, a Igreja passou a verse dividida em dois grupos: o primeiro constituído de uma elite que teria acesso privilegiado a Deus e que, com base nisso, determina o que os outros devem fazer; e o resto dos cristãos, a quem caberia o mero papel de coadjuvantes. Como foi que se chegou a esse ponto e quais foram as consequências, é o que vamos ver a seguir: 1 - À medida que a Igreja institucionalizada foi ficando rica e poderosa (Apocalipse 3.14-22), ela foi "tomando gosto pela coisa" e foi inventando mais e mais subterfúgios para manter e ampliar a situação (2 Pedro 2.1-3) 2 - Fazendo concessões à iniquidade, os líderes da igreja foram perdendo a necessaria autoridade espiritual. Para simular uma autoridade que não possuíam, eles começaram a "fabricar" uma autoridade baseada em falsas doutrinas. A essa altura, o cristianismo havia entrado num triste circulo vicioso. 3 - Os líderes das igrejas locais passaram a serem chamados de "padres" (pais) e o líder geral da Igreja Católica Romana de "papa" (pai universal), embora Jesus nos tenha proibido de tratarmo-nos dessa maneira (Mateus 23.9). 4 - A partir do Concílio de Trento (1545), os membros do clero passaram a ter que ser celibatários. O concílio decretou: "Qualquer um que afirmar que o estado conjugal é preferível à vida de virgindade e celibato, e que não é melhor e mais condutivo à felicidade permanecer na virgindade ou no celibato, do que ser casado, seja maldito". A Bíblia admite o celibato para os crentes em geral, mas informa que nem todos tem vocação para isso (1 Co 7.8,9). E, diante das particularidades do ofício, recomenda que o líder religioso seja casado (1 Timóteo 3.2; Tito 1.5,6). 5 - Somente os membros do clero passaram a ser considerados "sacerdotes". A Bíblia ensina que Jesus é o nosso Sumo-Sacerdote e que todos nós somos sacerdotes (Hebreus 8.1; Apocalipse 5.9,10) 6 - Pedro é considerado como "a pedra sobre a qual a Igreja foi construída". Diz-se que todos os "papas" são sucessores dele. Como se isso fosse pouco, o "papa" é ainda considerado "O Vigário de Cristo", ou seja, seu sucessor legal. 7 - Criou-se a doutrina do Purgatório e vinculou-se aos "padres" o ofício da confissão auricular, dando-lhes, portanto, o poder de absolver os pecadores. O que a Bíblia ensina sobre o assunto: Provérbios 28.13; Tiago 5.16. O Catolicismo Romano ensina: "O sacerdote não precisa pedir a Deus que perdoe os pecados do penitente. O próprio sacerdote tem o poder de fazê-lo em nome de Jesus Cristo. Os seus pecados são perdoados pelo sacerdote exatamente como se você se ajoelhasse diante de Jesus Cristo e os contasse ao próprio Cristo" (Catecismo Católico Romano, citado no livreto 20 Razóes por que não pertenço à Igreja Católica Romana, de Amilto Justus) 8 - Adotou-se o dogma da transubstanciação, segundo o qual, uma vez consagrada pelo "padre" a hóstia se tranforma no corpo de Cristo tal como está no céu e o vinho no sangue do Filho de Deus. O Concílio de Trento decretou: "O sacerdote é homem de Deus, o ministro de Deus. Aquele que despreza o sacerdote despreza a Deus; aquele que o ouve, ouve a Deus. O sacerdote perdoa pecados como Deus, e aquilo que ele chama de seu corpo no altar é adorado como Deus por ele mesmo e pela congregação... Está que sua função é tal que não se pode conceber nenhuma maior. Portanto eles não são chamados simplesmente de anjos, mas também de Deus, mantendo como fazem o poder e a autoridade do Deus imortal entre nós".